Pare imediatamente de ver as fotos e preste atenção! Esse não é um
teste com a finalidade de identificar qual a MELHOR, porque esse
julgamento não cabe ao testador, mas ao consumidor. O conceito de
“melhor” varia conforme a necessidade e histórico de cada um. O que é
melhor para mim, pode ser pior para você e vice-versa. Portanto, ao
terminar de ler esse comparativo não aperte a tecla “print” para
esfregar na cara do seu amigo que tem uma Tornado ou uma Lander berrando
no ouvido dele “Viu, seu mala a minha é melhor que a sua!”. E se amanhã
aparecer algum mala sem alça postando nos Orkuts da vida que “O Tite
escreveu que a Lander (ou Tornado) é melhor”, pode mandar um scrap
esculachando o mala porque é mentira! Quanto às acusações de que o Tite é
Yamahista ou Hondeiro, isso não me atinge, porque escuto isso há longos
25 anos!
Outra observação TFR (Tirar o Fiofó da Reta) é a seguinte: os valores
que aparecem em um teste são uma REFERÊNCIA, que nós usamos para saber
como uma moto se comporta. Muitas vezes uma simples rajada de vento é
suficiente para aumentar ou diminuir em até 2% o resultado das medições,
por isso escrevemos “a moto FEZ X km/litro, ou atingiu Y km/h”, sempre
no passado. Porque a moto conseguiu as marcas no teste, não significa
que TODAS as motos tenham os mesmos resultados. Esse teste foi realizado
em duas fases. Na primeira, com tempo bom, (sol e calor) fui
acompanhado de um amigo ao interior de SP e aproveitamos para fazer
várias medições de velocidade e consumo; com e sem garupa. Na segunda
etapa fui com o Leandro Mello até Ilhabela, debaixo de chuva e frio. Ao
total foram mais de 2.000 km de estradas de asfalto, terra, montanha,
nível do mar e com 4 motos diferentes (duas Tornado e duas Lander).
Portanto, você está diante do mais completo teste realizado com esses
dois modelos. Bom proveito!
Uma semana de chuva transformou a região Sudeste do país numa imensa
poça d’água. O cinza tomou conta de tudo e naufragou o humor das
pessoas. Completando o cenário, as temperaturas caíram a níveis
patagônicos. Sair da cama às cinco da manhã só mesmo por um motivo muito
nobre. E foi sob uma chuva de palavrões que recebi a ligação do Leandro
Mello avisando que estava pronto pra viajar em meia hora. Destino: Ilha
Bela, litoral norte de São Paulo. Veículos: a nova Yamaha XTZ 250
Lander e a concorrente Honda XR 250 Tornado. As duas 250 se caracterizam
pelo estilo misto, cidade-campo, e por isso mesmo fizemos um roteiro
com cidade, estrada de asfalto, trilha, serra, com e sem garupa. Cinco
horas depois desta ligação estávamos ambos atolados em uma trilha
lamacenta a caminho da praia do Bonete. Juntas na estrada
Faróis diferentes
Até 25 anos atrás quem quisesse uma moto 250 de uso misto teria de
passar em uma concessionária Honda e só. Foi preciso esperar muito para a
Yamaha lançar sua 250, por isso havia muita expectativa em torno da
Lander. Principalmente pela novidade da injeção eletrônica e pelo
sucesso alcançado pela Fazer 250. Daí a urgente necessidade de fazer um
comparativo completo. Começamos nossa maratona numa fria manhã em
direção à rodovia Ayrton Senna, segurando nossa vontade de acelerar.
Seguimos um planejamento que obrigava a viajar a uma velocidade abaixo
de 100 km/h para estabelecer uma média de consumo. Como existe uma
diferença de 20 kg e 25 cm entre eu e o Leandro (o cara parece um
Frankenstein!), trocávamos de moto a cada 50 km para evitar distorções
nos resultados. Em motos pequenas a diferença de peso tem um papel
fundamental no desempenho e consumo.
O primeiro abastecimento nos surpreendeu. A Lander fez média de 29,2
km/litro, enquanto a Tornado fez 30,2. A vantagem da injeção eletrônica
da Yamaha foi anulada pela sexta marcha da Honda. O câmbio de seis
marchas da Tornado oferece uma espécie de “over drive” nas estradas
planas, permitindo que o motor funcione em rotação mais baixa. Já o
câmbio de cinco marchas da Lander perde em consumo, mas representa uma
enorme vantagem nas retomadas de velocidade e quando a estrada começa a
subir! Enquanto o piloto da Tornado é obrigado a reduzir uma marcha, na
Lander basta girar o acelerador que a retomada de velocidade empurra a
moto ladeira acima.
Em uma das trocas de piloto percebi que a Yamaha optou por manoplas
lisas e macias, além de montar o guidão da Lander sobre coxins de
borracha. Estes dois detalhes reduziram muito a vibração para as mãos do
piloto. Em termos de conforto a Lander tem ainda a favor o banco mais
largo, enquanto na Tornado uma das grandes reclamações dos usuários é
com relação ao banco muito estreito.
Terminada a fase dos 100 km/h decidimos tirar a dúvida que não quer
calar: qual “anda” mais? Se você está se torturando com essa
curiosidade, sinto em informar que a resposta é uma ducha fria. Elas são
absolutamente idênticas na velocidade máxima. Fizemos dezenas de
medições, trocamos de piloto várias vezes e os números continuavam
irritantemente iguais no velocímetro digital de ambas: 136 km/h! Na
primeira medição feita entre São Paulo e Minas Gerais, a 1.000 metros de
altitude, os resultados foram: a lander atingiu 138 km/h e a Tornado
conseguiu 135 km/h, no plano. Com um erro médio de 10% no velocímetro
das duas motos, a velocidade efetiva de ambas fica em torno de 122 km/h,
totalmente dentro do previsto para a categoria. É bom lembrar a segunda
medição foi feita no plano, ao nível do mar, nos dois sentidos. Quando
pegávamos alguma pequena descida os velocímetros chegavam a 142 km/h! Um
dado interessante é que em nenhum momento a Lander passou do limite de
10.000 rpm, enquanto na Fazer 250, que tem o mesmo motor, é normal
cortar o giro quando chega a 10.000 rpm.
De início foi divulgado que as duas estavam equipadas com os mesmos
pneus Metzeler Saara, porém existe uma diferença muito importante. Os
pneus traseiros realmente são iguais. Mas a medida dos pneus dianteiros é
diferente. Enquanto a Yamaha adota um pneu 80/90-21, a Honda optou pelo
90/90-21. Aparentemente pode ser insignificante, mas na prática não foi
bem assim.
Chegamos a uma serra daquelas deliciosas, cheias de curvas, vazia e
ainda com asfalto seco. A Tornado inclina nas curvas até quase raspar as
pedaleiras no asfalto, com muita firmeza. Já a Lander exige mais
cuidado na hora de deitar porque a frente tem a tendência de alargar a
trajetória. Em curvas fechadas essa tendência fica mais evidente. Balança Lander
Balança Tornado
As duas na lama
No final da serra encontramos uma longa reta para novamente tirar a
dúvida da velocidade máxima e mais uma vez deu empate. Ou seja, se
alguém chegar alegando que “deu pau” em uma Tornado ou Lander com a moto
concorrente pode desmentir na hora. Só se o problema estiver no piloto.
A chave da felicidade é encontrar uma moto que tenha múltiplas funções.
Seja econômica na cidade, agradável na estrada, estável nas curvas e
divertida na terra. Pois as duas 250 são exatamente isso: versáteis.
Assim que atravessamos a balsa de São Sebastião em direção à Ilha Bela,
decidimos pegar a trilha para a baía de Castelhanos, o lado mais
selvagem da ilha. A estrada de terra estava molhada, com poças e trechos
de lama, bem do jeito que queríamos. Recalibramos os pneus para
enfrentar o novo piso e nossa alegria duraria apenas alguns poucos
quilômetros: a defesa civil acabara de interditar a estrada por causa de
avalanches de terra.
Então lembrei de uma trilha onde quase morri de tanto esforço ao
enfrentá-la de bicicleta cinco anos antes. O destino era a praia do
Bonete, no lado Sul da ilha. Assim que decidimos parar de alimentar os
borrachudos com nosso sangue, partimos para o sul, sedentos de aventura.
Quanta ingenuidade.
A trilha iniciou tranqüila, com trechos bem aderentes, até começar a
chover! Enfrentamos uma seqüência de subidas e descidas de pedra, terra,
areia e muita lama. Aquela lama que gruda em tudo e recobre todo o pneu
com uma camada melequenta e escorregadia. Depois de empurrarmos as
motos morro acima a chuva aumentou e percebemos que nossa trilha tinha –
literalmente – ido por água abaixo! Ainda tentamos continuar, mas era
um esforço exagerado para poucos metros de resultado.
Com os bofes de fora decidimos que era hora de parar e fazer o primeiro
balanço da viagem-teste. Pelas nossas conclusões, a Yamaha tem as mesmas
características da Fazer: motor mais ágil, melhor resposta em baixa e
média rotações e funcionamento mais suave, embora seja muito barulhento.
Já a Honda tem um motor com respostas mais lentas, mas que se sente
mais à vontade em alta rotação.
No fora de estrada a Lander surpreendeu pelo consumo muito melhor, ao
fazer 29,3 km/litro contra 23,8 km/litro. A explicação está justamente
no motor da Yamaha de duas válvulas com comando simples, que tem melhor
retomada e que consegue rodar só com a casquinha do acelerador. Já a
Tornado, com cabeçote de quatro válvulas e duplo comando exige mais
afinco na hora de acelerar para a moto responder. Como a trilha exigia
muitos momentos de gás aberto, a Honda acabou gastando mais. Porém o
câmbio de cinco marchas da Lander demonstrou uma escolha complicada para
trilha. A vantagem do câmbio de seis marchas é poder escalonar melhor
as relações. A Tornado tem as três primeiras marchas curtas, quarta e
quinta médias e a sexta longa. Já a Lander tem as duas primeiras curtas,
a terceira média e quarta e quinta longas. Em muitas ocasiões a segunda
marcha da Lander era curta demais e a terceira longa demais e o piloto
ficava rezando por uma “segunda e meia”.
Já em termos de suspensão, apesar de ambas aplicarem a mesma receita de
mono na traseira e bengalas convencionais na dianteira, a suspensão da
Tornado é mais progressiva, enquanto a Yamaha apresenta um funcionamento
mais áspero. Além disso a Lander afunda mais quando sob o peso do
piloto, porém a regulagem da mola estava em uma posição intermediária e a
regulagem é de fácil acesso. Já a regulagem da Tornado exige a
desmontagem complicada demais! Pneus dianteiros
Bengala Lander
Bengala Tornado
Lander, corrente fina
Guia da corrente da Tornado
Lander: Freio a disco
Tornado: freio a tambor
Lander: lateral vista de cima
O pneu dianteiro mais fino da Lander nos deixou tensos, principalmente
nos trechos de lama barrenta, já que a menor área de contato representa
maior pressão e a frente afundava demais no piso mole. Por outro lado,
pneu mais fino significa menor peso. Comparando as fichas técnicas
percebemos que a Lander tem 4 kg a menos que a Tornado. Também
aproveitamos para testar o dispositivo que desliga a injeção quando a
Lander inclina 65º em relação ao solo. O desligamento não é automático,
mas um timer permite mantê-la funcionando ainda por um minuto antes de
apagar. Testamos na prática nas várias vezes que ela tombou no chão e
continuou funcionando!
Portanto, alguns medos que rondavam as comunidades e fóruns de Internet
podem ser afastado: a Lander funciona muito bem na trilha e a injeção
eletrônica passou por um teste severo para não deixar a menor saudades
do carburador!
A volta para São Paulo foi debaixo de um toró sem trégua. Ruim? Não,
porque ainda piorou: antes mesmo de chegar à divisa com Guarujá (SP)
escureceu totalmente. À noite, frio, neblina e com chuva. E ainda tem
gente que gostaria de ser piloto de teste! Quando escureceu pudemos
comprovar a grande diferença entre os faróis. Ambas têm lâmpadas de 35W,
mas a lente da Lander espalha mais a luminosidade, enquanto na Tornado
ela é mais concentrada. Sentimos falta do lampejador (flash) de farol na
Tornado. A subida da Imigrantes foi o momento no qual a Lander revelou a
vantagem do câmbio de cinco marchas. A estrada tem uma inclinação
constante e quando era preciso aliviar o acelerador a Lander rapidamente
voltava a velocidade, enquanto a Tornado exigia a redução de marcha e
que se traduz em perda de tempo e gasto de gasolina.
Sem nenhuma preocupação com o acelerador, porque só queria chegar em
casa o mais rápido possível, nesse trecho final andamos praticamente com
o acelerador o tempo todo no pleno. O conjunto de injeção com câmbio
mais curto fez a Lander obter melhor média de consumo com 23,6 km/litro,
enquanto a Tornado marcou 22,0 km/litro.
Não precisou nem mesmo 12 horas para que o tempo melhorasse
completamente. A frente fria se despediu de São Paulo assim que
encerramos a viagem. Com os hodômetros marcando 560 km de roteiro, ainda
tínhamos de avaliar ambas na cidade. Se existe uma condição na qual a
injeção nada de braçada é no percurso urbano. A Lander é um escândalo de
econômica, com média de 35,3 km/litro, rodando sempre abaixo de 90 km/h
e trocando as marchas com até 5.000 rpm. Mas a Tornado não fica muito
atrás, com média de 29,2 km/litro, porém sem conta-giros é mais difícil
de controlar as trocas de marchas. Mais uma vez cabe uma advertência:
esses valores de consumo são obtidos por pilotos profissionais e servem
apenas como comparação entre essas duas motos que foram avaliadas e não
com a que você tem na garagem da sua casa!
A última avaliação comparativa foi uma viagem curta com as duas com
piloto e garupas. O roteiro misturou cidade, estrada e um trecho curto
de terra (felizmente seca) só para torturar nossas companheiras (as
humanas, no caso). Com garupa a suspensão da Lander afunda bastante,
acentua o funcionamento áspero e quem vai na garupa sofre mais as
pancadas na coluna. Esse afundamento da Lander é ainda mais acentuado
quando se roda com duas pessoas, a ponto de deixar o farol alto! Já a
Tornado continua progressiva e macia mesmo com lotação completa. Nesta
avaliação, a Lander novamete foi mais econômica, com média de 23,8
km/litro contra 20,9 km/litro da Tornado.
Nunca foi tão difícil concluir um comparativo. Apesar de muitos itens
totalmente diferentes, elas têm comportamento e desempenho muito
próximos. Até itens como freio a disco traseiro, rodas e balanças de
metais diferentes, na prática, se mostram equivalentes. A maior surpresa
foi constatar que a Tornado freia melhor, mesmo com freio traseiro a
tambor. Na verdade, o freio dianteiro da XTZ 250 se mostrou
excessivamente borrachudo, enquanto a Tornado estava mordendo com muita
vontade. É importante ressaltar que a unidade da Yamaha ainda é
pré-série, não se trata de um modelo definitivo, da linha de montagem.
Mesmo assim, a fábrica deve avaliar melhor os componentes do freio, uma
vez que a mangueira do freio dianteiro é da mesma marca e especificação
da Tornado. Outro ponto anotado foi na lateral esquerda de plástico da
Lander que insistia em soltar do encaixe.
A escolha, como já foi explicado, é uma das mais difíceis, mais ainda do
que em relação às outras 250 Twister e Fazer. Um resumo mais fiel é que
a Yamaha apostou no uso de sua off-road mais na cidade, por isso fez
uma moto para atender aqueles que prezam o conforto de uma suspensão de
curso maior, mas também derrapou em itens que podem prejudicar o uso em
trilhas, como a posição do cilindro mestre do freio traseiro e a
mangueira passando sob a balança, vulnerável demais. Por outro lado, se a
balança é de aço, sobra espaço para usar pneu traseiro mais cravudo e
largo. Já a Tornado se adapta mais facilmente ao fora de estrada, mas
seu banco estreito e o farolzinho atrapalham a vida de quem pensa em
viajar na estrada. A balança traseira é de alumínio, mas não tem muito
espaço para usar pneu mais largo, nem mais off. Outro detalhe que
reforça essa diferença de natureza entre elas é a presença de uma guia
de corrente na Tornado, nem como uma corrente mais grossa (520). A
Yamaha além de usar uma corrente mais fina (428) esqueceu a guia. Na
hora de saltar com a Lander não se assuste com o barulho de corrente
batendo.
De concreto pode-se afirmar apenas que a Lander foi mais econômica em
alguma situações e a Tornado em outras. O desempenho foi rigorosamente
igual. Até no preço elas se equivalem: R$ 10.990. No primeiro mês de
venda a Lander conseguiu 1.396 unidades vendidas, contra 2.036 da Honda
Tornado, mas os números da Abraciclo refletem a venda feita pela
FÁBRICA. Só no segundo mês poderemos ter uma idéia mais concreta de
vendas. Uma coisa é certa: a Yamaha foi uma das primeiras marcas do
mundo a apostar no segmento on-off road e sua tradição neste segmento é
mundialmente reconhecida. Ao criar duas motos de 250 cc com injeção
eletrônica ainda deu um recado ao mercado: a empresa pode ter demorado
para tomar algumas decisões no Brasil que a levaram a ficar tão atrás da
Honda, mas alguma coisa aconteceu porque decidiram tirar o atraso de
uma só vez!
Ambas “X”, XTZ e XR são motos que atendem ao público que curte esse
segmento misto cidade-campo. Quer saber? Eu não gostaria de estar na
pele de quem tem a missão de escolher entre uma das duas!
Ficha Técnica Yamha XTZ 250 Lander
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS YAMAHA
MODELO: XTZ 250 Lander 2007
Comprimento total
2.125 mm
Largura total
830 mm
Altura total
1.180 mm
Altura do assento
875 mm
Distância entreeixos
1.390 mm
Altura mínima do solo
245 mm
Peso seco
130 kg
Peso (ordem de macha)
141 kg
Raio de giro mínimo
2000 mm
Motor
4 tempos, SOHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas
Quantidade de cilindros
1 cilindro
Cilindrada real
249,0 cc
Cilindrada usual
250 cc
Diâmetro x curso
74.0 x 58,0 mm
Taxa de compressão
9.80 : 1
Potência máxima
21 cv a 7.500 RPM
Torque máximo
2,10 kgf.m a 6.500 RPM Sistema de partida Elétrica Sistema de
lubrificação Cárter úmido, com radiador de óleo Capacidade do óleo de
motor 1,45 litros (contando filtro de óleo) Capacidade do tanque de
combustível 11 litros Injeção eletrônica AISAN Sistema de ignição TCI
Vela DR8EA Bateria GS Yuasa, 12V 6 Ah, selada Transmissão primaria
engrenagens Transmissão secundária Corrente Relação de redução primária
74/24 (3,083) Relação de redução secundária 46/15 (3,066) Embreagem
multidisco banhado a óleo Câmbio 5 velocidades, engrenamento constante
Relação da marcha 1 36 / 14 (2,571) Relação da marcha 2 32 / 19 (1,684)
Relação da marcha 3 28 / 22 (1,273) Relação da marcha 4 26 / 25 (1.040)
Relação da marcha 5 23 / 27 (0,852) Quadro Semi Berço duplo em aço
Ângulo de cáster
26,50°
Trail
103 mm
Pneu dianteiro
80/90-21M/C 48S – METZELER/ENDURO 3
Pneu traseiro
120/80-18M/C 62S – METZELER/ENDURO 3
Freio dianteiro
disco de 245 mm de diâmetro
Freio traseiro
disco de 203 mm de diâmetro
Suspensão dianteira
garfo telescópico
Suspensão traseira Monoamortecida com link
Curso da suspensão dianteira
240 mm
Curso da suspensão traseira
220 mm
Lâmpada do farol
12V 35/35 W (halógena)
Lâmpada da lanterna traseira
12 V 5/21 W
Lâmpada do pisca
12V 10W x 4
Painel de instrumentos
Cristal liquido multifuncional – hodômetro total e dois parciais (trip1 e
trip2), mais hodômetro do combustível (f-trip), marcador do nível de
combustível digital e relógio. Luzes espias. Velocímetro e contagiros
digital.
Cores
Vermelha, azul e preta
Ficha Técnica Honda XR 250 Tornado
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS HONDA
MODELO: XR 250 Tornado 2007 Motor Tipo
DOHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar, com radiador de óleo
Cilindrada 249 cm³ Potência máxima 23,3 cv a 7.500 rpm Torque máximo
2,42 kgf.m a 6.000 rpm Transmissão 6 velocidades (1-N-2-3-4-5-6) Chassis
Tipo Berço semiduplo Suspensão dianteira/curso Garfo telescópico/245 mm
Suspensão traseira/curso PRO-LINK/242 mm / PRO-LINK/224 mm Freio
dianteiro/diâmetro A disco hidráulico/240 mm Freio traseiro/diâmetro A
tambor/130 mm Pneu dianteiro 90/90 – 21 M/C 54S Pneu traseiro 120/80 –
18 M/C 62S Rodas Aros de alumínio Assento alto / Assento baixo Dimensões
/ Capacidades Tanque de combustível
11,5 litros (reserva 3,7 litros) Óleo do motor (total) 1,8 litro Comp. x
larg. x alt. 2.147 x 845 x 1.203 mm / 2.130 x 845 x 1.166 mm Distância
entre eixos 1.427 mm / 1.416 mm Distância mínima no solo 281 mm / 242 mm
Peso seco 134 kg / 134kg Sistema elétrico Ignição CDI (ignição por
descarga capacitiva) Bateria 12 V – 6 Ah (selada)
Fonte: http://www.motonline.com.br/o-xis-da-questao-yamaha-xtz-250-lander-ou-honda-xr-250-tornado-saiba-as-diferencas-e/
Belo comparativo! Parabéns.
ResponderExcluirApesar da época do texto estou justamente agora nesta dúvida e já vi que qualquer uma das duas motocicletas que comprar será uma boa compra. OBG,