segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Xis da Questão Yamaha XTZ 250 Lander ou Honda XR 250 Tornado? 2006

Pare imediatamente de ver as fotos e preste atenção! Esse não é um teste com a finalidade de identificar qual a MELHOR, porque esse julgamento não cabe ao testador, mas ao consumidor. O conceito de “melhor” varia conforme a necessidade e histórico de cada um. O que é melhor para mim, pode ser pior para você e vice-versa. Portanto, ao terminar de ler esse comparativo não aperte a tecla “print” para esfregar na cara do seu amigo que tem uma Tornado ou uma Lander berrando no ouvido dele “Viu, seu mala a minha é melhor que a sua!”. E se amanhã aparecer algum mala sem alça postando nos Orkuts da vida que “O Tite escreveu que a Lander (ou Tornado) é melhor”, pode mandar um scrap esculachando o mala porque é mentira! Quanto às acusações de que o Tite é Yamahista ou Hondeiro, isso não me atinge, porque escuto isso há longos 25 anos!
Outra observação TFR (Tirar o Fiofó da Reta) é a seguinte: os valores que aparecem em um teste são uma REFERÊNCIA, que nós usamos para saber como uma moto se comporta. Muitas vezes uma simples rajada de vento é suficiente para aumentar ou diminuir em até 2% o resultado das medições, por isso escrevemos “a moto FEZ X km/litro, ou atingiu Y km/h”, sempre no passado. Porque a moto conseguiu as marcas no teste, não significa que TODAS as motos tenham os mesmos resultados. Esse teste foi realizado em duas fases. Na primeira, com tempo bom, (sol e calor) fui acompanhado de um amigo ao interior de SP e aproveitamos para fazer várias medições de velocidade e consumo; com e sem garupa. Na segunda etapa fui com o Leandro Mello até Ilhabela, debaixo de chuva e frio. Ao total foram mais de 2.000 km de estradas de asfalto, terra, montanha, nível do mar e com 4 motos diferentes (duas Tornado e duas Lander). Portanto, você está diante do mais completo teste realizado com esses dois modelos. Bom proveito!
Uma semana de chuva transformou a região Sudeste do país numa imensa poça d’água. O cinza tomou conta de tudo e naufragou o humor das pessoas. Completando o cenário, as temperaturas caíram a níveis patagônicos. Sair da cama às cinco da manhã só mesmo por um motivo muito nobre. E foi sob uma chuva de palavrões que recebi a ligação do Leandro Mello avisando que estava pronto pra viajar em meia hora. Destino: Ilha Bela, litoral norte de São Paulo. Veículos: a nova Yamaha XTZ 250 Lander e a concorrente Honda XR 250 Tornado. As duas 250 se caracterizam pelo estilo misto, cidade-campo, e por isso mesmo fizemos um roteiro com cidade, estrada de asfalto, trilha, serra, com e sem garupa. Cinco horas depois desta ligação estávamos ambos atolados em uma trilha lamacenta a caminho da praia do Bonete. Juntas na estrada
Faróis diferentes
Até 25 anos atrás quem quisesse uma moto 250 de uso misto teria de passar em uma concessionária Honda e só. Foi preciso esperar muito para a Yamaha lançar sua 250, por isso havia muita expectativa em torno da Lander. Principalmente pela novidade da injeção eletrônica e pelo sucesso alcançado pela Fazer 250. Daí a urgente necessidade de fazer um comparativo completo. Começamos nossa maratona numa fria manhã em direção à rodovia Ayrton Senna, segurando nossa vontade de acelerar. Seguimos um planejamento que obrigava a viajar a uma velocidade abaixo de 100 km/h para estabelecer uma média de consumo. Como existe uma diferença de 20 kg e 25 cm entre eu e o Leandro (o cara parece um Frankenstein!), trocávamos de moto a cada 50 km para evitar distorções nos resultados. Em motos pequenas a diferença de peso tem um papel fundamental no desempenho e consumo.
O primeiro abastecimento nos surpreendeu. A Lander fez média de 29,2 km/litro, enquanto a Tornado fez 30,2. A vantagem da injeção eletrônica da Yamaha foi anulada pela sexta marcha da Honda. O câmbio de seis marchas da Tornado oferece uma espécie de “over drive” nas estradas planas, permitindo que o motor funcione em rotação mais baixa. Já o câmbio de cinco marchas da Lander perde em consumo, mas representa uma enorme vantagem nas retomadas de velocidade e quando a estrada começa a subir! Enquanto o piloto da Tornado é obrigado a reduzir uma marcha, na Lander basta girar o acelerador que a retomada de velocidade empurra a moto ladeira acima.
Em uma das trocas de piloto percebi que a Yamaha optou por manoplas lisas e macias, além de montar o guidão da Lander sobre coxins de borracha. Estes dois detalhes reduziram muito a vibração para as mãos do piloto. Em termos de conforto a Lander tem ainda a favor o banco mais largo, enquanto na Tornado uma das grandes reclamações dos usuários é com relação ao banco muito estreito.
Terminada a fase dos 100 km/h decidimos tirar a dúvida que não quer calar: qual “anda” mais? Se você está se torturando com essa curiosidade, sinto em informar que a resposta é uma ducha fria. Elas são absolutamente idênticas na velocidade máxima. Fizemos dezenas de medições, trocamos de piloto várias vezes e os números continuavam irritantemente iguais no velocímetro digital de ambas: 136 km/h! Na primeira medição feita entre São Paulo e Minas Gerais, a 1.000 metros de altitude, os resultados foram: a lander atingiu 138 km/h e a Tornado conseguiu 135 km/h, no plano. Com um erro médio de 10% no velocímetro das duas motos, a velocidade efetiva de ambas fica em torno de 122 km/h, totalmente dentro do previsto para a categoria. É bom lembrar a segunda medição foi feita no plano, ao nível do mar, nos dois sentidos. Quando pegávamos alguma pequena descida os velocímetros chegavam a 142 km/h! Um dado interessante é que em nenhum momento a Lander passou do limite de 10.000 rpm, enquanto na Fazer 250, que tem o mesmo motor, é normal cortar o giro quando chega a 10.000 rpm.
De início foi divulgado que as duas estavam equipadas com os mesmos pneus Metzeler Saara, porém existe uma diferença muito importante. Os pneus traseiros realmente são iguais. Mas a medida dos pneus dianteiros é diferente. Enquanto a Yamaha adota um pneu 80/90-21, a Honda optou pelo 90/90-21. Aparentemente pode ser insignificante, mas na prática não foi bem assim.
Chegamos a uma serra daquelas deliciosas, cheias de curvas, vazia e ainda com asfalto seco. A Tornado inclina nas curvas até quase raspar as pedaleiras no asfalto, com muita firmeza. Já a Lander exige mais cuidado na hora de deitar porque a frente tem a tendência de alargar a trajetória. Em curvas fechadas essa tendência fica mais evidente. Balança Lander
Balança Tornado
As duas na lama
No final da serra encontramos uma longa reta para novamente tirar a dúvida da velocidade máxima e mais uma vez deu empate. Ou seja, se alguém chegar alegando que “deu pau” em uma Tornado ou Lander com a moto concorrente pode desmentir na hora. Só se o problema estiver no piloto.
A chave da felicidade é encontrar uma moto que tenha múltiplas funções. Seja econômica na cidade, agradável na estrada, estável nas curvas e divertida na terra. Pois as duas 250 são exatamente isso: versáteis. Assim que atravessamos a balsa de São Sebastião em direção à Ilha Bela, decidimos pegar a trilha para a baía de Castelhanos, o lado mais selvagem da ilha. A estrada de terra estava molhada, com poças e trechos de lama, bem do jeito que queríamos. Recalibramos os pneus para enfrentar o novo piso e nossa alegria duraria apenas alguns poucos quilômetros: a defesa civil acabara de interditar a estrada por causa de avalanches de terra.
Então lembrei de uma trilha onde quase morri de tanto esforço ao enfrentá-la de bicicleta cinco anos antes. O destino era a praia do Bonete, no lado Sul da ilha. Assim que decidimos parar de alimentar os borrachudos com nosso sangue, partimos para o sul, sedentos de aventura. Quanta ingenuidade.
A trilha iniciou tranqüila, com trechos bem aderentes, até começar a chover! Enfrentamos uma seqüência de subidas e descidas de pedra, terra, areia e muita lama. Aquela lama que gruda em tudo e recobre todo o pneu com uma camada melequenta e escorregadia. Depois de empurrarmos as motos morro acima a chuva aumentou e percebemos que nossa trilha tinha – literalmente – ido por água abaixo! Ainda tentamos continuar, mas era um esforço exagerado para poucos metros de resultado.
Com os bofes de fora decidimos que era hora de parar e fazer o primeiro balanço da viagem-teste. Pelas nossas conclusões, a Yamaha tem as mesmas características da Fazer: motor mais ágil, melhor resposta em baixa e média rotações e funcionamento mais suave, embora seja muito barulhento. Já a Honda tem um motor com respostas mais lentas, mas que se sente mais à vontade em alta rotação.
No fora de estrada a Lander surpreendeu pelo consumo muito melhor, ao fazer 29,3 km/litro contra 23,8 km/litro. A explicação está justamente no motor da Yamaha de duas válvulas com comando simples, que tem melhor retomada e que consegue rodar só com a casquinha do acelerador. Já a Tornado, com cabeçote de quatro válvulas e duplo comando exige mais afinco na hora de acelerar para a moto responder. Como a trilha exigia muitos momentos de gás aberto, a Honda acabou gastando mais. Porém o câmbio de cinco marchas da Lander demonstrou uma escolha complicada para trilha. A vantagem do câmbio de seis marchas é poder escalonar melhor as relações. A Tornado tem as três primeiras marchas curtas, quarta e quinta médias e a sexta longa. Já a Lander tem as duas primeiras curtas, a terceira média e quarta e quinta longas. Em muitas ocasiões a segunda marcha da Lander era curta demais e a terceira longa demais e o piloto ficava rezando por uma “segunda e meia”.
Já em termos de suspensão, apesar de ambas aplicarem a mesma receita de mono na traseira e bengalas convencionais na dianteira, a suspensão da Tornado é mais progressiva, enquanto a Yamaha apresenta um funcionamento mais áspero. Além disso a Lander afunda mais quando sob o peso do piloto, porém a regulagem da mola estava em uma posição intermediária e a regulagem é de fácil acesso. Já a regulagem da Tornado exige a desmontagem complicada demais! Pneus dianteiros
Bengala Lander
Bengala Tornado
Lander, corrente fina
Guia da corrente da Tornado
Lander: Freio a disco
Tornado: freio a tambor
Lander: lateral vista de cima
O pneu dianteiro mais fino da Lander nos deixou tensos, principalmente nos trechos de lama barrenta, já que a menor área de contato representa maior pressão e a frente afundava demais no piso mole. Por outro lado, pneu mais fino significa menor peso. Comparando as fichas técnicas percebemos que a Lander tem 4 kg a menos que a Tornado. Também aproveitamos para testar o dispositivo que desliga a injeção quando a Lander inclina 65º em relação ao solo. O desligamento não é automático, mas um timer permite mantê-la funcionando ainda por um minuto antes de apagar. Testamos na prática nas várias vezes que ela tombou no chão e continuou funcionando!
Portanto, alguns medos que rondavam as comunidades e fóruns de Internet podem ser afastado: a Lander funciona muito bem na trilha e a injeção eletrônica passou por um teste severo para não deixar a menor saudades do carburador!
A volta para São Paulo foi debaixo de um toró sem trégua. Ruim? Não, porque ainda piorou: antes mesmo de chegar à divisa com Guarujá (SP) escureceu totalmente. À noite, frio, neblina e com chuva. E ainda tem gente que gostaria de ser piloto de teste! Quando escureceu pudemos comprovar a grande diferença entre os faróis. Ambas têm lâmpadas de 35W, mas a lente da Lander espalha mais a luminosidade, enquanto na Tornado ela é mais concentrada. Sentimos falta do lampejador (flash) de farol na Tornado. A subida da Imigrantes foi o momento no qual a Lander revelou a vantagem do câmbio de cinco marchas. A estrada tem uma inclinação constante e quando era preciso aliviar o acelerador a Lander rapidamente voltava a velocidade, enquanto a Tornado exigia a redução de marcha e que se traduz em perda de tempo e gasto de gasolina.
Sem nenhuma preocupação com o acelerador, porque só queria chegar em casa o mais rápido possível, nesse trecho final andamos praticamente com o acelerador o tempo todo no pleno. O conjunto de injeção com câmbio mais curto fez a Lander obter melhor média de consumo com 23,6 km/litro, enquanto a Tornado marcou 22,0 km/litro.
Não precisou nem mesmo 12 horas para que o tempo melhorasse completamente. A frente fria se despediu de São Paulo assim que encerramos a viagem. Com os hodômetros marcando 560 km de roteiro, ainda tínhamos de avaliar ambas na cidade. Se existe uma condição na qual a injeção nada de braçada é no percurso urbano. A Lander é um escândalo de econômica, com média de 35,3 km/litro, rodando sempre abaixo de 90 km/h e trocando as marchas com até 5.000 rpm. Mas a Tornado não fica muito atrás, com média de 29,2 km/litro, porém sem conta-giros é mais difícil de controlar as trocas de marchas. Mais uma vez cabe uma advertência: esses valores de consumo são obtidos por pilotos profissionais e servem apenas como comparação entre essas duas motos que foram avaliadas e não com a que você tem na garagem da sua casa!
A última avaliação comparativa foi uma viagem curta com as duas com piloto e garupas. O roteiro misturou cidade, estrada e um trecho curto de terra (felizmente seca) só para torturar nossas companheiras (as humanas, no caso). Com garupa a suspensão da Lander afunda bastante, acentua o funcionamento áspero e quem vai na garupa sofre mais as pancadas na coluna. Esse afundamento da Lander é ainda mais acentuado quando se roda com duas pessoas, a ponto de deixar o farol alto! Já a Tornado continua progressiva e macia mesmo com lotação completa. Nesta avaliação, a Lander novamete foi mais econômica, com média de 23,8 km/litro contra 20,9 km/litro da Tornado.
Nunca foi tão difícil concluir um comparativo. Apesar de muitos itens totalmente diferentes, elas têm comportamento e desempenho muito próximos. Até itens como freio a disco traseiro, rodas e balanças de metais diferentes, na prática, se mostram equivalentes. A maior surpresa foi constatar que a Tornado freia melhor, mesmo com freio traseiro a tambor. Na verdade, o freio dianteiro da XTZ 250 se mostrou excessivamente borrachudo, enquanto a Tornado estava mordendo com muita vontade. É importante ressaltar que a unidade da Yamaha ainda é pré-série, não se trata de um modelo definitivo, da linha de montagem. Mesmo assim, a fábrica deve avaliar melhor os componentes do freio, uma vez que a mangueira do freio dianteiro é da mesma marca e especificação da Tornado. Outro ponto anotado foi na lateral esquerda de plástico da Lander que insistia em soltar do encaixe.
A escolha, como já foi explicado, é uma das mais difíceis, mais ainda do que em relação às outras 250 Twister e Fazer. Um resumo mais fiel é que a Yamaha apostou no uso de sua off-road mais na cidade, por isso fez uma moto para atender aqueles que prezam o conforto de uma suspensão de curso maior, mas também derrapou em itens que podem prejudicar o uso em trilhas, como a posição do cilindro mestre do freio traseiro e a mangueira passando sob a balança, vulnerável demais. Por outro lado, se a balança é de aço, sobra espaço para usar pneu traseiro mais cravudo e largo. Já a Tornado se adapta mais facilmente ao fora de estrada, mas seu banco estreito e o farolzinho atrapalham a vida de quem pensa em viajar na estrada. A balança traseira é de alumínio, mas não tem muito espaço para usar pneu mais largo, nem mais off. Outro detalhe que reforça essa diferença de natureza entre elas é a presença de uma guia de corrente na Tornado, nem como uma corrente mais grossa (520). A Yamaha além de usar uma corrente mais fina (428) esqueceu a guia. Na hora de saltar com a Lander não se assuste com o barulho de corrente batendo.
De concreto pode-se afirmar apenas que a Lander foi mais econômica em alguma situações e a Tornado em outras. O desempenho foi rigorosamente igual. Até no preço elas se equivalem: R$ 10.990. No primeiro mês de venda a Lander conseguiu 1.396 unidades vendidas, contra 2.036 da Honda Tornado, mas os números da Abraciclo refletem a venda feita pela FÁBRICA. Só no segundo mês poderemos ter uma idéia mais concreta de vendas. Uma coisa é certa: a Yamaha foi uma das primeiras marcas do mundo a apostar no segmento on-off road e sua tradição neste segmento é mundialmente reconhecida. Ao criar duas motos de 250 cc com injeção eletrônica ainda deu um recado ao mercado: a empresa pode ter demorado para tomar algumas decisões no Brasil que a levaram a ficar tão atrás da Honda, mas alguma coisa aconteceu porque decidiram tirar o atraso de uma só vez!
Ambas “X”, XTZ e XR são motos que atendem ao público que curte esse segmento misto cidade-campo. Quer saber? Eu não gostaria de estar na pele de quem tem a missão de escolher entre uma das duas!
Ficha Técnica Yamha XTZ 250 Lander
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS YAMAHA
MODELO: XTZ 250 Lander 2007
Comprimento total
2.125 mm
Largura total
830 mm
Altura total
1.180 mm
Altura do assento
875 mm
Distância entreeixos
1.390 mm
Altura mínima do solo
245 mm
Peso seco
130 kg
Peso (ordem de macha)
141 kg
Raio de giro mínimo
2000 mm
Motor
4 tempos, SOHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas
Quantidade de cilindros
1 cilindro
Cilindrada real
249,0 cc
Cilindrada usual
250 cc
Diâmetro x curso
74.0 x 58,0 mm
Taxa de compressão
9.80 : 1
Potência máxima
21 cv a 7.500 RPM
Torque máximo
2,10 kgf.m a 6.500 RPM Sistema de partida Elétrica Sistema de lubrificação Cárter úmido, com radiador de óleo Capacidade do óleo de motor 1,45 litros (contando filtro de óleo) Capacidade do tanque de combustível 11 litros Injeção eletrônica AISAN Sistema de ignição TCI Vela DR8EA Bateria GS Yuasa, 12V 6 Ah, selada Transmissão primaria engrenagens Transmissão secundária Corrente Relação de redução primária 74/24 (3,083) Relação de redução secundária 46/15 (3,066) Embreagem multidisco banhado a óleo Câmbio 5 velocidades, engrenamento constante Relação da marcha 1 36 / 14 (2,571) Relação da marcha 2 32 / 19 (1,684) Relação da marcha 3 28 / 22 (1,273) Relação da marcha 4 26 / 25 (1.040) Relação da marcha 5 23 / 27 (0,852) Quadro Semi Berço duplo em aço
Ângulo de cáster
26,50°
Trail
103 mm
Pneu dianteiro
80/90-21M/C 48S – METZELER/ENDURO 3
Pneu traseiro
120/80-18M/C 62S – METZELER/ENDURO 3
Freio dianteiro
disco de 245 mm de diâmetro
Freio traseiro
disco de 203 mm de diâmetro
Suspensão dianteira
garfo telescópico
Suspensão traseira Monoamortecida com link
Curso da suspensão dianteira
240 mm
Curso da suspensão traseira
220 mm
Lâmpada do farol
12V 35/35 W (halógena)
Lâmpada da lanterna traseira
12 V 5/21 W
Lâmpada do pisca
12V 10W x 4
Painel de instrumentos
Cristal liquido multifuncional – hodômetro total e dois parciais (trip1 e trip2), mais hodômetro do combustível (f-trip), marcador do nível de combustível digital e relógio. Luzes espias. Velocímetro e contagiros digital.
Cores
Vermelha, azul e preta
Ficha Técnica Honda XR 250 Tornado
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS HONDA
MODELO: XR 250 Tornado 2007 Motor Tipo
DOHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar, com radiador de óleo
Cilindrada 249 cm³ Potência máxima 23,3 cv a 7.500 rpm Torque máximo 2,42 kgf.m a 6.000 rpm Transmissão 6 velocidades (1-N-2-3-4-5-6) Chassis Tipo Berço semiduplo Suspensão dianteira/curso Garfo telescópico/245 mm Suspensão traseira/curso PRO-LINK/242 mm / PRO-LINK/224 mm Freio dianteiro/diâmetro A disco hidráulico/240 mm Freio traseiro/diâmetro A tambor/130 mm Pneu dianteiro 90/90 – 21 M/C 54S Pneu traseiro 120/80 – 18 M/C 62S Rodas Aros de alumínio Assento alto / Assento baixo Dimensões / Capacidades Tanque de combustível
11,5 litros (reserva 3,7 litros) Óleo do motor (total) 1,8 litro Comp. x larg. x alt. 2.147 x 845 x 1.203 mm / 2.130 x 845 x 1.166 mm Distância entre eixos 1.427 mm / 1.416 mm Distância mínima no solo 281 mm / 242 mm Peso seco 134 kg / 134kg Sistema elétrico Ignição CDI (ignição por descarga capacitiva) Bateria 12 V – 6 Ah (selada)

Fonte: http://www.motonline.com.br/o-xis-da-questao-yamaha-xtz-250-lander-ou-honda-xr-250-tornado-saiba-as-diferencas-e/

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Não perca amanhã o Feirão de fábrica Yamaha em Guarulhos com Jorge Negretti Freestyle Show e várias atrações




Venha participar do “Universo Yamaha”, um feirão de portas abertas da fábrica em Guarulhos, SP, neste sábado das 08:00 as 17:00 horas. Nele os visitantes poderão realizar test drive em toda linha Yamaha até 660cc, além da Midnight Star 950.

Os proprietários de motocicletas de quaisquer marcas poderão realizar check-up gratuito, receber vales de 50% de desconto para a troca de óleo em qualquer Concessionária Autorizada Yamaha, vendas de motocicletas a preços e condições imperdíveis, além de cotas de consórcio, cotação e venda de apólices de seguro, palestra sobre segurança, capaceteria onde também será realizada a limpeza e “esterilização” dos capacetes pelo exclusivo processo de oxi-sanitização Yamaha.

E ainda área de conveniência com lanches para os visitantes e a apresentação do Jorge Negretti Freestyle Show, pela manhã e tarde.
4° Concurso Melhor Mecânico Yamaha do Brasil
Ao mesmo tempo estará ocorrendo o 4° Concurso Melhor Mecânico Yamaha do Brasil, e você pode ser um dos convidados a verificar em primeira mão o melhor mecânico Yamaha do Brasil, que irá a uma viagem ao Japão para concorrer ao Melhor mecânico Yamaha do Mundo, em dezembro.

Rodovia Presidente Dutra, km 214 (sentido Rio-São Paulo, atrás do aeroporto Internacional de Cumbica)

Jornalista: Marcel Mano (Mtb. 19.208)
Rodovia Presidente Dutra, km 214 - Guarulhos - São Paulo - CEP: 07183-903
Fones: (0xx11) 2460-5313 | Fax: (0xx11) 2432-5951
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Yamaha Lander encara nova Honda XRE 300. 06 de Abril de 2010

Arthur Caldeira
Yamaha Lander XTZ 250 e Honda XRE 300 são as principais concorrentes no segmento de motos trail de média capacidade cúbica – não são pequenas como as 125/150cc e nem grandes e caras como as de 600cc. Ambas têm a proposta de serem motos de uso misto, ou seja, saem-se bem tanto no asfalto como na terra. Nenhuma delas foi projetada especificamente para o fora de estrada. Aliás, há algum tempo, as motos de uso misto têm se tornado mais “on” do que “off-road”.
A própria XTZ 250 Lander, lançada em 2006, era menos off-road que a sua então concorrente Honda XR 250 Tornado. A posição de pilotagem, o banco mais confortável, balança traseira em aço, entre outros itens de seu projeto denunciavam que a trail da Yamaha chegava para atender aqueles motociclistas que querem ter uma moto para usar na cidade e, nos finais de semana, dar aquela esticada até o sítio e encarar uma estrada de terra. Mesmo assim, a XTZ 250 ainda manteve o design dos modelos fora-de-estrada.
A Honda XRE 300 foi apresentada em 2009 para substituir Tornado e Falcon em uma tacada só. Os engenheiros da Honda perceberam que os trilheiros que usavam a Tornado em enduros haviam migrado para a CRF 230F e, como a Falcon não atenderia o Promot 3, criaram uma moto assumidamente de uso misto, deixando um pouco de lado sua vocação off-road.
Para isso, aumentaram a capacidade cúbica do motor para 300 cc, adotaram injeção eletrônica, e equiparam a XRE 300 com o tão pedido freio a disco na traseira. Além disso, apostaram em um design mais aventureiro, com o polêmico visual “bico de pato” que já havia sido utilizado pela BMW na F 650 GS e pela Suzuki na DR 800. Ainda dotaram a nova XRE de um largo e confortável banco em dois níveis, bagageiro de série e um tanque de 12,4 litros, que davam a ela credenciais para encarar viagens mais longas.
Por se tratar de um projeto mais novo, a XRE 300 traz mais evidente essa tendência das motos trail ficarem mais “dentro da estrada” do que fora dela. Porém, ambas oferecem suspensões de longo curso, rodas de 21 polegadas na dianteira, pneus de uso misto (aliás, as duas saem de fábrica com os Metzeler Enduro 3, porém em medidas diferentes). Juntamente com a posição de pilotagem bastante ereta e natural, com um guidão aberto, XRE 300 e XTZ 250 encaram bem uma estrada de terra, alguma lama, mas “encalham” em trilhas.
Desempenho
A primeira diferença entre XRE 300 e Lander 250 é óbvia: a capacidade cúbica do motor. Com comando duplo no cabeçote, refrigeração a ar com radiador de óleo e 291,6 cm³ de capacidade, o motor de um cilindro da Honda oferece 26,1 cavalos de potência máxima a 7.500 rpm.
Já a Yamaha tem comando simples, refrigeração a ar também com radiador de óleo e 250 cm³ de capacidade, o monocilíndrico da Lander produz 20,1 cavalos a 8.000 rpm. Apesar da potência declarada pelas empresas ser tão diferente, a velocidade final de ambas não é tão díspar como se poderia imaginar: ambas chegam a 130 km/h sem esgoelar, com uma leve vantagem para a XRE 300.
Mas o que importa é como ambas chegam até lá. Com o torque de 2,81 kgf.m a 6.000 rpm melhor aproveitado pelo câmbio de cinco marchas, a XRE 300 demonstra mais fôlego e uma aceleração mais vigorosa – apesar disso cobra um pouco pelo ruído excessivo produzido pelo motor. Nessa situação de aceleração, os 2,09 kgf.m de torque máximo a 6.500 rpm dão a impressão que a moto da Yamaha é, de fato, um pouco mais lenta. Por outro lado, seu motor apresenta um funcionamento menos ruidoso.
Vale dizer que a diferença de desempenho não chega a ser um fator decisivo na hora da compra. Ou seja, não espere que a XRE 300 seja um “foguete” perto da XTZ 250, porque não é.
A adoção da injeção eletrônica na linha 300 cc também contribuiu para acabar com a fama de beberrão do motor Honda. Durante o teste a XRE 300 rodou 28 km com um litro de gasolina – em uso na cidade, estrada e na terra. Enquanto a Lander teve média de consumo de 28,5 km/litro.
Uma diferença mais perceptível é a agilidade dos dois modelos. Apesar de ambos terem rodas de 21 polegadas na dianteira e 18, na traseira, e usarem o mesmo modelo de pneu, as medidas são diferentes. Enquanto a XRE 300 usa um pneu dianteiro 90/90-21, portanto com 90 mm de largura, a Lander tem um pneu mais estreito (80/90-21), que se reflete em mais agilidade nas mudanças de direção. O menor peso da Yamaha – 132 kg a seco contra os 144,5 kg da XRE – também contribui para a sensação de que a Lander é mais ágil. Como de fato é.
Instrumentos e acessórios
Além do desempenho e consumo, outros fatores têm de ser levados em conta. A Lander, desde seu lançamento, traz um completo painel multifuncional de leitura digital. A Honda também caprichou no painel da XRE 300. Na extinta Tornado já era digital, mas agora traz conta-giros e marcador de combustível.
Destaque também para o potente farol da XRE 300 com lâmpada de 55 Watts. No modelo Yamaha, a lâmpada do farol é de apenas 35 Watts que, apesar do bom trabalho do refletor, fica devendo se comparado com a Honda. Porém a fábrica ficou devendo o útil lampejador de farol na XRE. Item de série na Lander e que, pelo preço e porte do modelo, também deveria estar presente na XRE 300.
Por outro lado, a Honda instalou um belo e também útil bagageiro de série na XRE 300. Na Lander o item é vendido como acessório opcional.
Preço
O quesito preço não ficou por último por acaso. Além de pesar bastante na hora de decidir qual das duas trails comprar, a diferença de preço entre elas é grande. Enquanto a Yamaha XTZ 250 Lander, ano e modelo 2010, está sendo comercializada por R$ 12.000 nas concessionárias da marca na capital paulista, a Honda XRE 300 versão standard (sem freios ABS) está sendo vendida em média por R$ 13.600. Uma diferença de preço de mais de 10% que pode pesar bastante na hora da decisão.
Pois mesmo que a XRE 300 tenha o status de novidade, rodas e balança em alumínio e motor um pouco mais potente, a grande diferença de preço não se justifica na hora do uso. O desempenho não é tão superior e o design, apesar de me agradar, é polêmico e muitos torcem o nariz.
Quando lançou a XTZ 250 Lander, a Yamaha superou a Tornado com um modelo mais moderno, dotado de injeção eletrônica, enfim uma moto de uso misto mais de acordo com a tendência do mercado. A Honda agora dá o troco com a XRE 300: uma moto superior, ainda de acordo com a proposta mais on do que off-road, que a Lander. Tem motor mais potente, bom consumo, banco confortável, que dão vantagem ao modelo Honda. Porém a diferença de preço pesa e muito a favor do modelo Yamaha.
FICHAS TÉCNICAS:
Honda XRE 300
Motor: monocilíndrico quatro tempos, quatro válvulas, duplo comando no cabeçote (DOHC) e arrefecido a ar com radiador de óleo
Capacidade cúbica: 291,6cc
Potência máxima: 26,1 cv a 7.500 rpm
Torque máximo: 2,81 kgf.m a 6.000 rpm
Diâmetro x curso: 79,0 x 59,5 mm
Alimentação: Injeção eletrônica de combustível
Relação de compressão: 9,0: 1
Sistema de ignição: Eletrônica
Partida: Elétrica
Câmbio: Cinco velocidades
Embreagem: Multidisco em banho de óleo
Suspensão Dianteira: Garfo telescópico com 245 mm de curso
Suspensão Traseira: Monoamortecida com 225 mm de curso
Freio Dianteiro: Disco simples de 256 mm de diâmetro e pinças de dois pistões
Freio Traseiro: Disco simples de 220 mm de diâmetro e pinça de pistão simples
Pneu Dianteiro: 90/90 – 21M/C (54S)
Pneu Traseiro: 120/80 – 18M/C (62S)
Chassi: Berço semiduplo
Dimensões (C x L x A): 2.171 mm x 830 mm x 1.181 mm
Altura do assento: 860 mm
Altura mínima do solo: 259 mm
Entre-eixos: 1.417 mm
Capacidade do tanque: 12,4 litros (2,3 litros de reserva)
Peso seco: 144,5 kg
Cores: Preta, vermelha e amarela metálica
Preço: R$ 13.600 (preço médio praticado nas concessionárias de São Paulo - SP)
Yamaha XTZ 250 Lander
Motor: monocilíndrico, quatro tempos, duas válvulas, comando simples no cabeçote (OHC) e arrefecido a ar com radiador de óleo
Capacidade cúbica: 249 cm³
Potência máxima: 20,7 cv a 8.000 rpm
Torque máximo: 2,09 kgf.m a 6.500 rpm
Diâmetro x curso: 74 x 58 mm
Alimentação: Injeção eletrônica de combustível
Relação de compressão: 9,8: 1
Sistema de ignição: Eletrônica
Partida: Elétrica
Câmbio: Cinco velocidades
Embreagem: Multidisco em banho de óleo
Suspensão Dianteira: Garfo telescópico com 240 mm de curso
Suspensão Traseira: Monoamortecida com 220 mm de curso
Freio Dianteiro: Disco simples de 245 mm de diâmetro e pinça de dois pistões
Freio Traseiro: Disco simples de 203 mm de diâmetro e pinça de pistão simples
Pneu Dianteiro: 80/90 – 21M/C (54S)
Pneu Traseiro: 120/80 – 18M/C (62S)
Chassi: Berço semiduplo
Dimensões (C x L x A): 2.125 mm x 830 mm x 1.180 mm
Altura do assento: 875 mm
Altura mínima do solo: 245 mm
Entre-eixos: 1.390 mm
Capacidade do tanque: 11 litros
Peso seco: 132 kg
Cores: Azul, vermelha e preta
Preço: R$ 12.000 (preço médio praticado nas concessionárias de São Paulo - SP)
Fotos: Gustavo Epifanio

Fonte:
Agência Infomoto 

http://www.moto.com.br/testes/conteudo/yamaha_lander_encara_nova_honda_xre_300-29020.html

TESTE por Suzane Carvalho

Motociclista convicta desde minha adolescência, eu vou apresentar pra vocês um modelo de moto que está no mercado há pouco tempo mas já está fazendo sucesso: é a Yamaha XTZ 250 LANDER.

         Apesar de o nome, que vem de LAND, ou seja, TERRA em inglês, sugerir seu uso OFF-ROAD, ela se sai muito bem quando utilizada nas cidades e estradas.

         Leve, pesando apenas 130 quilos, essa ON/OFF ROAD é muuuuito fácil de guiar, e um iniciante não terá qualquer dificuldade, para ter um bom domínio da moto, afinal, a estabilidade é um dos seus pontos fortes, mesmo quando passa dos 100 Km/h.

         O motor gira alto: até 9.500 rpm! O câmbio tem 5 velocidades e alcançamos em 5a marcha, 80 Km/h a 5000 giros; 95 Km/h a 6000 rpm, 110 Km/h a 7000 rpm, 125 Km/h a 8000 rpm e 130 Km/h a 9000 rpm. Só podemos ter essa certeza devido ao excelente conta-giros digital.

         Considerando que o torque máximo dela, que é de 2,1 Kgf, está a 6500 giros, e a potência máxima, que é de 21 cavalos, é atingida a 7500 rpm, se andarmos em uma estrada a 7000 giros constantes, a aproximadamente 110 Km/h, estaremos aproveitando a potência máxima dela durante todo o tempo.

         Em retas, chega tranquilamente aos 130 Km/h. E eu cheguei a 140 Km/h na estrada, mas só em descidas. Claro que a posição ereta do piloto cria uma resistência aerodinâmica, mas se você der uma inclinada no corpo, sentirá que o rendimento melhora muito, subindo o giro e a velocidade.

         O tanque de combustível, com capacidade de 11 litros, te dá uma autonomia de pelo menos 300 Km, já que o CONSUMO fica em aproximadamente 30 Km/l ! Isso é bastante, mas também depende da maneira de como você for pilotá-la. Se você andar “pianinho”, fará tranquilamente, 330 quilômetros com 1 tanque de gasolina.
         O que não acho prático, é o tamanho da reserva de mais de 1/3 do tanque. Quando a luz começa a piscar, ainda dá para andar mais de 100 quilômetros. Então eu ficava andando preocupada por 100 quilômetros, sem ter certeza de quanto tinha no tanque, pois não é impossível o roubo de combustível (já me aonteceu 3 vezes). Prefiro um marcador analógico.
         Uma das coisas que ajuda a LANDER a ser econômica, é a alimentação por INJEÇÃO ELETRÔNICA, ou seja, acabou o carburador e também a torneirinha que a gente virava para trocar a alimentação para a reserva.
         Uma dica para economizar gasolina, é não andar com o acelerador 100 % aberto. Se você chegar no final do curso, dê uma aliviada de leve e mantenha a aceleração constante que economizará bastante gasolina e não perderá velocidade. A não ser que esteja em subida.

         Como ela é uma ON/OFF road se sai muito bem em cidades onde o asfalto é todo remendado, os bueiros desnivelados ou têm ruas de paralelepípedos.
         E se você for para a terra fazer trilha, pode ajustar a suspensão, já que ela vem com a opção de ajuste de pré-carga na suspensão traseira, ou seja, você pode deixar a mola da suspensão mais mole, se você for fazer uma trilha, por exemplo, ou mais dura, se você for pegar uma estrada de asfalto.

       O FREIO A DISCO também na traseira, além da dianteira, foi uma excelente idéia, já que ajuda a XTZ250 a frear melhor nas descidas das trilhas.

       Como os pneus são de uso misto, convém baixar a calibragem se você for andar na terra.        

        Além da PARTIDA ELÉTRICA, a XTZ 250 Lander traz um excelente PAINEL de CRISTAL LÍQUIDO e DIGITAL que, além do velocímetro, traz também 3 ODÔMETROS: um total e 2 parciais, e 1 marcador de combustível que te avisa quando a moto entra na reserva, que é de 4 litros. Se ela estiver fazendo 30 Km/l, você ainda terá pelo menos 120 Km para andar antes de dar pane seca. E ainda traz um relógio, o que considero de fato muito útil.

       As fábricas vão dando um jeito de popularizar cada vez mais os veículos de duas rodas...
       ...enquanto eu continuo sonhando que o governo acorde e dê incentivos e educação para a utilização em larga escala desses veículos. 

Fonte: http://www2.uol.com.br/suzane/testes/suzane_teste_lander.shtml